segunda-feira, 25 de maio de 2009

Administrador de Sucesso

Para crescer tem que amadurecer começando pelo reconhecimento da própria imperfeição e limitação. O mundo é uma grande tentativa de demonstração e convencimento de quem e do que pode ser melhor, aonde pessoas e negócios se fundem para uma corrida, que por mais estúpida que seja, deverá responder com fatos e fotos no dia a dia da nossa existência.
A conquista leva-nos a uma sensação de donos do destino, distribuída entre o prazer e a remuneração compatível, mas nossa real independência está no dominar a arte de transformar oportunidades de conexões em ligações dependentes.
O que integra uma rede de negócios é o grau de necessidade a ser estabelecido entre as partes. A magia desse estreitamento depende do como articularmos nossa experiência para extrair transparência entre o que se quer obter e o que se pode oferecer, acima do pão com manteiga tradicional das operações e serviços.
Colhemos pelo resultado do como trabalhamos para dotar de garantias e seguranças as nossas intenções estratégicas, incluindo planos, fases e mobilidades.
Nesse sentido, todos os apoios que conseguirmos para as integrações serão fundamentais para as garantias das execuções. As conquistas dos apoios (meios internos e externos) vêm do entendimento que os caminhos propostos sejam percebidos, longe de serem ditados, como meios facilitadores aos avanços de todos.
Rotas são caminhos formados e construídos por um fluxo continuo de pessoas que concordam entre si pelo que está sendo criado. Mais do que a palavra “parceria” devemos completar seu conceito com a praticidade das formas do como a desenvolvemos, inserindo e aceitando as contribuições importantes do conjunto em relação ao tema, sua adequação e riquezas de equações, para que as necessidades sejam de fato oportunidades de realizações.
Do ponto de vista do administrador, as ferramentas básicas para o sucesso empresarial não são técnicas. Na minha opinião, o gestor deve inicialmente buscar na caixa da simplicidade as seguintes ferramentas:
Bom senso. Geralmente funciona muito bem e há milhares de anos sobrevive aos modismos e teorias de administração.
Estratégia. Como já disse o poeta, “Não há bons ventos para quem não sabe para onde quer ir!”. Estratégia clara e bem elaborada deve ser utilizada e comunicada para todos os elementos da organização, de modo a fornecer um dos direcionadores principais para as atividades da empresa. A gestão estratégica é uma boa ferramenta, pois fornece à empresa o controle sobre a estratégia e possibilita efetuar correções de curso quando necessário.
Liderança. É exercida pelo exemplo. Mais do que falar que sabe, mais do que ter MBA ou muitos anos de experiência, as pessoas realmente devem demonstrar o caminho a ser seguido pelos atos diários, com ética, disciplina, determinação e responsabilidade. Assim se cria uma liderança legítima e duradoura.
Ética e responsabilidade. Uma dupla que sempre vem a calhar no mundo empresarial. Pode agregar valor para os indivíduos e organizações de maneira efetiva e criar um círculo virtuoso capaz de alavancar o crescimento da empresa em diversos níveis (econômico, organizacional, imagem, marca).
Comunicação eficaz. Como a empresa é composta de diversas pessoas, a comunicação é essencial para que todos estejam sempre alinhados com os objetivos corporativos. É importante também que a empresa tenha sempre o feedback dos colaboradores para corrigir eventuais desvios de curso.
Trabalho em equipe. Com uma liderança pelo exemplo nos moldes da ética e responsabilidade, o trabalho em equipe geralmente tem um ambiente propício para se desenvolver de maneira efetiva.
Mais importante do que um bom roteiro (planejamento), é necessário ter um bom elenco. Através da seleção e desenvolvimento de pessoal a empresa busca as pessoas corretas para compor um grande time, onde diversas equipes devem se mobilizar em prol do sucesso coletivo e do sucesso individual, ambos duradouros.
Gestão pelo caixa. Se não gerar caixa, não gastar. Planeje os gastos e receitas de forma a manter a empresa em linha com suas reais possibilidades.
Informações e conhecimento empresarial. Recursos de informática e O&M (organização e métodos) devem ser usados de maneira efetiva, visando a simplicidade e usabilidade. Relatórios simples, apenas com as informações necessárias, auto–explicativos. Sistemas de informática devem se complementar de maneira harmoniosa. Tendo a informação simples e essencial à disposição, as pessoas podem então transformar informações em conhecimento empresarial, que poderá alavancar a gestão estratégica da empresa de maneira efetiva.
Melhoria contínua. Tendo em vista que algo sempre pode ser melhorado, o desafio é transformar a melhoria contínua numa prática comum, desenvolvendo em todos os colaboradores o hábito de inovar sem no entanto criar uma obsessão corporativa.
Por último, tão importante quanto tudo o que dissemos acima, é fazer o que se gosta e gostar do que se faz. O administrador, as pessoas e a empresa devem ter a vocação para as atividades que desenvolvem; sem isso o que seria uma simples rotina de trabalho e crescimento pessoal e profissional pode ser tornar um exercício de tortura e dificuldades constantes.
Não há uma receita ou um modelo definitivo a ser adotado. Existem, é claro, outras ferramentas e conceitos. Mesmo os conceitos acima podem ser alocados de maneiras diferentes em diferentes organizações conforme o bom senso e a necessidade.
O objetivo final de todo administrador deve ser o desenvolvimento da organização e dos indivíduos, de maneira ética e duradoura. Ele deve agregar valor para os indivíduos, a organização, o segmento em que atua e para o país, criando um circulo virtuoso, criando empregos e contribuindo para a melhoria do ecossistema global do qual fazemos parte.
Marcellus Bruno

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