sexta-feira, 12 de junho de 2009

Alcoólicos Anónimos - A batalha da sobriedade


A ideia de que a recuperação de um alcoólico era possível antes que a sua saúde fosse definitivamente prejudicada juntou em 1935 um médico e um corretor da bolsa de Nova Iorque que tinham um problema em comum: o alcoolismo. Assim nasceram os Alcoólicos Anónimos. Organizados em mais de 94 mil grupos locais constituem uma comunidade mundial de alcoólicos recuperados que através da ‘terapia de grupo’ tentam ganhar diariamente a batalha da sobriedade.
“Não temos nada contra o álcool.” À primeira leitura, a frase de Joaquim, membro dos Alcoólicos Anónimos (AA) na região do Grande Porto, pode parecer contraditória. Mas não é. Serve apenas para esclarecer que o movimento não é fundamentalista em relação ao consumo de álcool pela generalidade da população. Portugal ocupa o segundo lugar no ranking da União Europeia relativo ao consumo de álcool per capita em indivíduos com mais de 15 anos: 10.8 litros. É o terceiro consumidor mundial. “Há gente que bebe um ou dois copos e consegue parar antes de perder a sobriedade. Para esses o álcool é apenas mais uma bebida. Para mim é um veneno”, constata Joaquim. O mesmo poderão dizer os 2 milhões de homens e mulheres que em 1996 faziam parte dos Alcoólicos Anónimos espalhados por todo o mundo.
Joaquim é um nome fictício. A razão porque pede anonimato, para si e para todos os membros que derem entrevistas “não é por vergonha de pertencer aos AA”. É apenas uma forma de evitar que a “exposição” aos media possa comprometer toda a comunidade que constitui os AA no caso do membro que deu a entrevista poder vir a ter uma recaída. “Ninguém está imune a ela, quer esteja sóbrio há 40 quer há 3 anos”, explica Joaquim, 51 anos, abstémio há 20. O que mostra o quão é essencial que cada alcoólico anónimo tome consciência de que nunca poderá dizer que está “completamente curado”. Pode sim, aprender a rejeitar o álcool.
A sobriedade é conseguida dia após dia com a ajuda de todos os que frequentam as reuniões dos grupos de AA. Em Portugal continental e ilhas existem 86 e funcionam como comunidades de entreajuda, onde a partilha de experiências funciona como uma terapia, e cumprem a função de encorajar os membros a rejeitar todo e qualquer tipo de bebidas alcoólicas. É nestas reuniões que reside o centro nevrálgico da actuação dos AA e que consiste apenas – sublinha Joaquim – em “ajudar o alcoólico a ajudar-se a si mesmo”.
Foi o que aconteceu com Carla, 35 anos, sóbria há três. Sobre a sua experiência com o álcool diz que bebeu até transformar a sua vida e a da família num “calvário”. “Escondia a bebida, a minha filha fixava os sítios e quando o meu marido chegava a casa ela dizia-lhe onde eram os meus esconderijos”, recorda com amargura. O marido empurrava-a para que procurasse ajuda, mas Carla recusava-se a admitir que tinha uma “doença” chamada alcoolismo. Num desses empurrões Carla deu por si numa sala de reuniões dos AA. Foi sozinha. E encontrou lá a compreensão que “cá fora” lhe faltava: “Ninguém me apontou o dedo”. O que fez com que se senti-se bem no seio do grupo, na altura, de desconhecidos. “O mais estranho foi ver aquelas pessoas a admitir que eram alcoólicos.” Carla não admitia que era “doente”. E essa é a condição básica para começar a recuperação, diz Joaquim. A “falta de consciência para o problema” era tal que Carla confessa ter tomado a medicação para a desintoxicação com álcool. O que agora lhe parece um absurdo. Daí que os AA defendam que para deixar o álcool é preciso mais do que a desintoxicação médica. É necessária uma ‘desintoxicação’ mental que consiste em abandonar não só a ‘bebida’, mas também os hábitos, as atitudes e os comportamentos que conduzem ao álcool.
Esta filosofia de vida não se ‘aprende’ numa única reunião de AA. O processo que trás a sobriedade é tão lento como o que leva ao alcolismo. Além disso há que contar com o inevitável: a presença do álcool em quase todos os espaços do quotidiano, seja em restaurantes, bares, cafés, seja nas ‘reuniões’ de família. “Por isso sei que não posso andar a pedir às pessoas que mantenham o álcool afastado de mim e também não posso fugir dos ambientes onde ele é consumido”, constata Carla. “Eu é que tenho de aprender a dizer não.” Até porque, dizem os AA, a opção de abstinência não pressupõe o deixar de gostar de álcool.
A história de Joaquim é bem elucidativa do quanto a abstinência depende de uma disciplina da vontade. “Estava em abstinência do álcool há dois meses quando arranjei um emprego numa adega. Sempre sem tocar no álcool passei por vários laboratórios de análise de vinhos e com os anos fui progredindo até que atingi o topo da carreira”. Joaquim é enólogo. “Lido com vinhos de altíssimo gabarito, vou a congressos sobre vinicultura e não bebo bebidas alcoólicas”, diz com naturalidade. Apesar de o seu percurso de abstinência durar há já 20 anos, Joaquim sabe que só consegue isso porque tem a consciência de que é não diferente dos outros alcoólicos “Basta um gole e tudo pode recomeçar…”
Alcoólicos Anónimos
Os Doze Passos de Alcoólicos Anônimos
Os Doze Passos de A.A. consistem em um grupo de princípios, espirituais em sua natureza que, se praticados como um modo de vida, podem expulsar a obsessão pela bebida e permitir que o sofredor se torne íntegro, feliz e útil. Não são teorias abstratas; são baseadas na experiência dos êxitos e fracassos dos primeiros membros de A.A.
OS DOZE PASSOS
PRIMEIRO PASSO:
Admitimos que éramos impotentes perante o álcool - que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.
SEGUNDO PASSO:
Viemos a acreditar que um Poder superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade.
TERCEIRO PASSO:
Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos.
QUARTO PASSO:
Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.
QUINTO PASSO:
Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas.
SEXTO PASSO:
Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.
SÉTIMO PASSO:
Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.
OITAVO PASSO:
Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.
NONO PASSO:
Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-las significasse prejudicá-las ou a outrem.
DÉCIMO PASSO:
Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
DÉCIMO PRIMEIRO PASSO:
Procuramos através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que o concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós e forças para realizar essa vontade.
DÉCIMO SEGUNDO PASSO:
Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a estes passos, procuramos transmitir esta mensagem aos alcoólicos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.
OS DOZE PASSOS - Forma Integral: consultar o Livro: "OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES" Disponível na JUNAAB - Junta de Serviços Gerais de A.A. do Brasil. Avenida Senador Queiroz, 101 2 andar cj 205 Caixa Postal 580 - CEP 01060-970 S‹o Paulo/SP - Brasil

COMO FUNCIONA.Raramente vimos alguém fracassar tendo seguido cuidadosamente nosso caminho. Os que não se recuperam são pessoas que não conseguem ou não querem se entregar por completo a este programa simples, em geral homens e mulheres que, por natureza, são incapazes de ser honestos consigo mesmos.
Existem pessoas assim. Não é culpa sua, parecem ter nascido assim. São naturalmente incapazes de aceitar e desenvolver um modo de vida que requeira total honestidade. Suas chances são inferiores à média. Existem, também, as que sofrem de graves distúrbios mentais e emocionais, mas muitas delas se recuperam, se tiverem a capacidade de serem honestas.
Nossas histórias revelam, de uma forma geral, como costumávamos ser, o que aconteceu e como somos agora. Se você chegou à conclusão de que quer o que nós temos e deseja fazer todo o possível para obtê-lo, então está pronto para dar alguns passos.
Diante de alguns, nós recuamos. Achamos que poderíamos encontrar um modo mais fácil e mais cômodo. Mas não conseguimos. Com toda a veemência a que somos capazes, pedimos que você seja corajoso e cuidadoso, desde o início. Alguns de nós tentamos nos agarrar a nossas velhas idéias e o resultado foi nulo, até que nos rendemos incondicionalmente. Lembre-se de que estamos lidando com o álcool - traiçoeiro, desconcertante, poderoso! Sem ajuda, é demais para nós. Mas há Alguém que tem todo o poder - este Alguém é Deus. Que você possa encontrá-lo agora!

domingo, 7 de junho de 2009

AIDS



A sigla Aids significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O vírus da Aids é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas pelo vírus. Objetos contaminados pelas substâncias citadas, também podem transmitir o HIV, caso haja contato direto com o sangue de uma pessoa.
Após o contágio, a doença pode demorar até 10 anos para se manifestar. Por isso, a pessoa pode ter o vírus HIV em seu corpo, mas ainda não ter Aids. Ao desenvolver a Aids, o HIV começa um processo de destruição dos glóbulos brancos do organismo da pessoa doente. Como esses glóbulos brancos fazem parte do sistema imunológico ( de defesa ) dos seres humanos, sem eles, o doente fica desprotegido e várias doenças oportunistas podem aparecer e complicar a saúde da pessoa. A pessoa portadora do vírus HIV, mesmo não tendo desenvolvido a doença, pode transmiti-la.
Formas de Contágio
A Aids é transmitida de diversas formas. Como o vírus está presente no esperma, secreções vaginais, leite materno e no sangue, todas as formas de contato com estas substâncias podem gerar um contágio. As principais formas detectadas até hoje são : transfusão de sangue, relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue. A Aids também pode ser transmitida da mão para o filho durante a gestação ou amamentação.
Principais Sintomas da Aids
Como já dissemos, um portador do vírus da Aids pode ficar até 10 anos sem desenvolver a doença e apresentar seus principais sintomas. Isso acontece, pois o HIV fica "adormecido" e controlado pelo sistema imunológico do indivíduo. Quando o sistema imunológico começa ser atacado pelo vírus de forma mais intensa, começam a surgir os primeiros sintomas. Os principais são: febre alta, diarréia constante, crescimento dos gânglios linfáticos, perda de peso e erupções na pele. Quando a resistência começa a cair ainda mais, várias doenças oportunistas começam a aparecer: pneumonia, alguns tipos de câncer, problemas neurológicos, perda de memória, dificuldades de coordenação motora, sarcoma de Kaposi (tipo de câncer que causa lesões na pele, intestino e estômago). Caso não tratadas de forma rápida e correta, estas doenças podem levar o soropositivo a morte rapidamente.
Formas de Prevenção
A prevenção é feita evitando-se todas as formas de contágio citadas acima. Com relação a transmissão via contato sexual, a maneira mais indicada é a utilização correta de preservativos durante as relações sexuais. Atualmente, existem dois tipos de preservativos, também conhecidos como camisinhas : a masculina e a feminina. Outra maneira é a utilização de agulhas e seringas descartáveis em todos os procedimentos médicos. Instrumentos cortantes, que entram em contato com o sangue, devem ser esterilizados de forma correta antes do seu uso. Nas transfusões de sangue, deve haver um rigoroso sistema de testes para detectar a presença do HIV, para que este não passe de uma pessoa contaminada para uma saudável.
Tratamento
Infelizmente a medicina ainda não encontrou a cura para a Aids. O que temos hoje são medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. Estes medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. O medicamento mais utilizado atualmente é o AZT ( zidovudina ) que é um bloqueador de transcriptase reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da Aids ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da Aids são : DDI ( didanosina ), DDC ( zalcitabina ), 3TC ( lamividina ) e D4T ( estavudina ). Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes.
Cientistas do mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra a Aids. Porém, existe uma grande dificuldade, pois o HIV possui uma capacidade de mutação muito grande, dificultando o trabalho dos cientistas no desenvolvimento de vacinas.
Você sabia?
- Dia 1 de dezembro comemora-se o Dia Mundial de Luta contra a Aids.
Taxa é igual à observada nos países desenvolvidos
Pesquisa realizada pelo Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), encomendada pelo Programa Nacional de DST/Aids, revela que 73% dos pacientes brasileiros em tratamento anti-retroviral seguem corretamente as prescrições médicas. Este foi o primeiro estudo que avaliou, em escala nacional, a adesão do paciente ao tratamento da aids em países pobres.
No início dos anos 80 foi descoberta a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), doença provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que está presente no sangue (incluindo o fluxo menstrual), sêmen e secreções vaginais de pessoas infectadas.
Muitos pacientes podem ter o HIV e não desenvolver a Aids, pois pode levar até 10 anos para que apareçam os primeiros sintomas. Quando alguém tem Aids, o HIV destrói as células de defesa do corpo (anticorpos), o organismo enfraquece e várias doenças podem se manifestar. “O paciente acaba descobrindo que tem HIV devido às infecções oportunistas”, conta o médico infectologista Juvencio José Duailibi Furtado.
Pessoas infectadas desenvolvem anticorpos contra o antígeno HIV no prazo de 2 a 12 semanas após a infecção. Em alguns indivíduos um resultado positivo pode demorar até 6 meses para se manifestar. Para que possa se reproduzir (replicar), o HIV precisa penetrar na célula hospedeira (CD4).

Conheça seus direitos

Certamente você já ouviu que todos nascem livres e iguais, com direito à saúde, educação, trabalho e informação, e devem ter dignidade e direitos respeitados. O Brasil ainda não possui uma legislação específica para quem tem HIV/Aids, mas há uma série de direitos garantidos pela Constituição Federal.

Aids não é crime, castigo ou vergonha. Aids é epidemia, é doença. Homens que fazem sexo com homens, transexuais, heterossexuais, travestis, prostitutas, usuários de drogas injetáveis, mulheres, crianças e velhos: a Aids não faz distinção. Somos todos iguais perante essa doença. Por que as leis fariam diferenciação?

Porém, ainda há problemas, por exemplo, em relação à questão previdenciária. É o que diz Marilena Carrogi, assessora jurídica da ONG Pela Vidda, em São Paulo. “Pessoas portadoras do HIV demitidas por discriminação têm o direito de exigir indenização por danos morais e retornar ao trabalho, uma vez comprovada a discriminação. Mas os empregadores hoje estão mais informados e está difícil provar quando a discriminação acontece”, explica.

No entanto, houve mudanças desde o início da epidemia em relação aos direitos das pessoas com HIV/Aids: elas estão buscando os seus direitos. É o que afirma Frederico Moreira Neves, assessor jurídico da Casa de Apoio e Assistência aos Portadores do Vírus HIV (CAASAH), em Salvador (BA). Em parceria com o Ministério da Saúde, a CAASAH desenvolveu o projeto “Dignidade e Vida”, para levar ao soropositivo informações sobre os seus direitos. “Existe ainda muita ignorância e desconhecimento sobre o que fazer, por exemplo, quando são demitidos do trabalho. Não sabem a quem recorrer e que têm direito atendimento jurídico gratuito, quando não dispõem de recursos financeiros para pagar um advogado”, conta.

Através do Programa Nacional de DST/Aids, o governo brasileiro assumiu um compromisso com as pessoas que vivem com o vírus, garantindo-lhes acesso à saúde, prevenção, tratamento gratuito e, sobretudo, à vida. O programa é considerado hoje exemplo e referência mundial


De acordo com o Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, a epidemia da doença no Brasil está em processo de estabilização. Em 2003, foram diagnosticados 32.247 casos novos, com uma taxa de 18,2 casos por 100 mil habitantes. Entre 1980 e 2004 foram registrados 362.364 casos no País. A incidência da Aids diminuiu entre os homens, já que em 2003 registrou-se 22,6 casos por 100 mil homens (em 1998 o número foi de 26,3). Entretanto, a ocorrência entre as mulheres cresceu em 2003: 14,0 casos por 100 mil mulheres.
A mortalidade por AIDS foi 2% maior em 2003 do que a registrada em 2002, com 11.276 óbitos. A taxa de mortalidade permaneceu estável em 6,4 óbitos por 100 mil habitantes e em 8,8 por 100 mil homens, mas manteve a tendência crescente entre as mulheres e nas regiões Sul, Norte e Nordeste.
O Brasil tem, aproximadamente, 600 mil portadores do vírus HIV. Segundo previsão do Banco Mundial o Brasil teria 1,2 milhão de infectados pelo HIV no ano 2000. Dos 600 mil portadores do HIV, incluem-se as pessoas que já desenvolveram Aids e excluem-se os

Aumento de sobrevida nos portadores de HIV
O tempo de sobrevida do paciente cresce de cinco para 58 meses com o surgimento de terapias. Uma pessoa infectada pelo HIV+ vive 12 vezes mais. Entre 1996 e 2002 caiu em 50% a mortalidade. O país evitou 90 mil óbitos.
Projetos de lei
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou, no dia 16 de março, um projeto de lei ligado à Aids. O Projeto de Lei 2958/04, do deputado Walter Pinheiro (PT-BA), torna obrigatória a instalação de placas com mensagens publicitárias voltadas à prevenção da Aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis nos banheiros de edifícios públicos e privados. (Agência Câmara).
Aidético não!
Os termos corretos são: portadores de HIV, HIV+, pessoa que vive com HIV/ Aids ou doente de Aids (somente para quem já está desenvolvendo doenças oportunistas relacionadas à Aids).

Desde o primeiro caso de AIDS em crianças, publicado em 1982, essa doença tem sido causa de muito sofrimento entre essa faixa etária. Em 1997, a AIDS passou a ser a 11º causa de morte de crianças entre 1 a 4 anos de idade. A transmissão perinatal, ou seja, de uma mulher grávida com HIV para o feto, é responsável por 90% dos casos de AIDS em crianças. É estimado que cerca de 6.000 a 7.000 crianças nasceram com HIV desde 1989 e mais de 16.000 crianças infectadas durante ou perto do parto já nasceram desde o início da epidemia. Vários avanços, especialmente nos últimos 5 anos, com relação à transmissão, diagnóstico, tratamento e prevenção da infecção pelo HIV em crianças têm modificado tais números na atualidade.